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Cultura Coletiva na Estrada: Santuário do Caraça



No último dia 25, o Cultura Coletiva esteve no Santuário do Caraça. Localizado na cidade de Santa Bárbara, Minas Gerais, o vilarejo tem suas origens no século XVIII.

No local, é possível conhecer a igreja em estilo neogótico construída no século XIX, bem como o museu contendo as peças do antigo Colégio do Caraça e diversos atrativos naturais. Desta forma, pode-se conhecer um pouco da história do local e da história de Minas Gerais.





Além disso, recomendamos as trilhas ecológicas, que levam a mirantes, cachoeiras, ribeirões e capelas. As mais longas devem ser realizadas com a ajuda de um guia, enquanto as demais podem ser percorridas sem esta exigência. Destacamos, aqui, os caminhos para a Capelinha do Coração de Jesus (a 2 quilômetros de distância e a 200 metros de altura, tendo como ponto de partida o núcleo histórico); a Prainha (no qual deságua o Ribeirão Caraça); e a Cascatinha (que possui 40 metros de altura, quatro quedas d’água e quatro piscinas naturais). Os visitantes precisam ficar atentos às sinalizações das trilhas, que trazem informações sobre as distâncias a serem percorridas, assim como o nível de dificuldade dos caminhos (dividido em fácil, moderado e difícil). O lobo-guará também visita frequentemente o lugar.

Ao turistas, é possível hospedarem-se na Pousada do Caraça.






Vale a pena visitar o Santuário do Caraça, um pedaço do paraíso escondido entre as serras mineiras!


Acesse o portal do Santuário e saiba mais sobre o local.


Histórico


Por volta do ano de 1770, o irmão Lourenço de Nossa Senhora adquiriu a sesmaria do Caraça para construir uma hospedaria para romeiros. Construiu-se também, em 1775, uma capela em estilo barroco dedicada a Nossa Senhora Mãe dos Homens.

A partir de 1830, o complexo de prédios foi gradativamente aumentado para comportar os alunos matriculados no colégio, bem como os padres que voltavam das missões. Em 1831, teve início a construção de outro prédio, que abrigaria os estudantes da instituição. Em 1876, teve início a construção da igreja neogótica, que substituiria a ermida. Segundo o portal do Santuário,


no frontispício, aparece o símbolo de São Francisco de Assis, padroeiro secundário da Igreja, a cuja Ordem Terceira pertencia o Irmão Lourenço: são as duas mãos chagadas entrecruzadas, uma simbolizando a mão de Jesus Cristo e outra, a de São Francisco. Aparecem também duas datas: 1775 e 1880. 1775 é o marco inicial da construção da Ermida do Irmão Lourenço. 1880 marca o cinquentenário da manifestação de Nossa Senhora das Graças à Irmã Santa Catarina Labouré (1830), por cujo motivo foi colocada sua imagem no frontispício da Igreja.

Em frente à rosácea frontal, está a imagem de Nossa Senhora das Graças, em ferro fundido e bronzeado, com a inscrição da Medalha Milagrosa: “Ó Maria concebida sem pecado, orai por nós que recorremos a vós!”. Aparecem o reverso da Medalha e um dossel em forma de coroa com as doze estrelas em mármore branco.

Na torre (48m), junto ao relógio se lê o seguinte letreiro: “Omni temporis hora – aeternitatis Deum adora” (“Em todas as horas que marco e bato, adora ao Deus eterno”).


Em 1912, o Colégio encerrou suas atividades. Em maio de 1968, o prédio onde funcionava a Escola Apostólica sofreu um incêndio, causado por um fogareiro aceso na sala de encadernação.

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